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A Profecia dos Guerreiros do Arco-íris, o que podemos aprender?


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“Um dia a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar o homem branco a reverência pela sagrada Terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris, para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Irís “.

(Fonte: Almanaque do Fazendeiro – Edição 1998 – pág 76)



O surgimento da Profecia dos Guerreiros do Arco-íris


Sim, precisaremos contar um pouco sobre a história para que seja fácil a compreensão de como teve o surgimento da Profecia indígena dos guerreiros do arco-íris.

Para isso, iremos regressar alguns anos atrás, exatamente, no ano de 2006, quando um fato épico ocorreu na Bolívia. Pela primeira vez, na história de um país, o presidente eleito era um indígena.

O que não podemos negar que esse fato era uma representação da maioria das pessoas indígenas e camponesas, que até então vinha sendo excluída numa sociedade construída sobre uma estrutura colonial totalmente racista.

Com essa conquista do primeiro presidente indígena Evo Morales Ayma, foram alcançados diversas conquistas, mas também, diversas brigas entre os opositores. Com isso também, a Bolívia passou por uma grande crise, e os indígenas e camponeses protagonizaram um sem-número de enfrentamentos com o aparato estatal, deixando mortos, feridos e paralisando o país e desencadeando a pobreza e a desigualdade social.

Algumas medidas tiveram que ser colocadas em prática, e uma delas foi a implantação do Suma Qamaña (que significa em aymara, como Viver Bem) nos documentos oficiais e na elaboração de um projeto de desenvolvimento para o país distinto ao neoliberal. Com isso, para muitos seria como reconhecer finalmente que o presidente indígena e sua inserção no aparato estatal seria um sucesso.

E por isso, que em sua posse presidencial, o primeiro indígena Evo Morales, conseguiu ter o apoio e a presença destes povos. Todos fizeram questão de vir e os mesmos vieram de várias partes do mundo, alguns acreditavam que esse acontecimento estava previsto e articulado há centenas de anos por seus ancestrais, já outros foram motivados pela profecia dos “Guerreiros do Arco-Íris”.

Eis que neste sentido, a Bolívia se configuraria o epicentro da emergência destes guerreiros, em uma fase em que a humanidade e o planeta estariam passando por um colapso, em seu auge da destruição.

Com esses guerreiros, as suas ações levariam a humanidade a reorganizar suas vidas, dando início a uma nova era.

Essa nova era, seria uma unificação de paz, uma vida harmoniosa entre os seres humanos e entre os mesmos com a natureza, todos somos um, em plena harmonia cósmica.

Essa profecia pode ter sido anunciada pelos indígenas dos Lakotas, ao Conselho de Amautas de Tiwanaku.

Vamos explicar um pouco sobre o Amauta, ou amawta, que tem como significado “sábio” em quéchua, e sendo “yatiri” o seu correspondente em aymara.

Os amautas (ou yatiris) são denominados por sua grande sabedoria, e que acabam por assumir a responsabilidade fundamental de orientar e guiar a sua comunidade, podendo aconselhar seus líderes e até presidir cerimônias religiosas. É considerado por muitos aymaras como uma instituição ancestral, o Conselho de Amautas de Tiwanaku é reconstituído no início da década de 90 em meio ao processo de revalorização cultural e identitária do indígena do qual, no altiplano paceño, também faz parte a celebração do Willka Kuti, popularmente conhecido como “Ano Novo Aymara”.

Os ensinamentos e tradições dos povos indígenas são passados de forma oral, o que demonstra que não há uma versão exata e única sobre os “Guerreiros do Arco-Íris”.

Os guerreiros do arco-íris, são as crianças que nasceram já com sua evolução resolvida, com o seu amor incondicional e uma infinita e definida sabedoria, são extremamente sensíveis e intuitivas.

Os guerreiros, serão capazes de atravessar e dissipar as sombras do mundo e renovar com alegria, amor, e mudar a energia em torno dela com o intuito de socorrer e atender as necessidades da humanidade, fazendo com quem esteja sofrendo se cure.

Para esse primeiro contato sobre esse tema, podemos ressaltar que segundo a profecia dos guerreiros indígenas, estes possuem um coração completamente aberto, amam incondicionalmente e curam com seus imensos chacras cardíacos, envolvendo a todos com seus cobertores de energia, emanando um lindo e radiante arco-íris, cores de transmutação, exatamente do que o mundo tanto vem necessitando.

Nesse momento, podemos refletir mais sobre essas semelhanças em que vivemos nos dias atuais, ou ainda escutaremos, pessoas dizendo que isso não passa de mera coincidência?


Será que não chegamos no momento de perceber que essa nova era nos chama para a evolução? Quantos mais sinais você precisa ter? Peixes mortos em rios, doenças incontroláveis surgindo e emergindo, os pássaros que não conseguem mais voar por causa da poluição, os mares cada vez mais sujos e poluídos, o efeito estufa, as geleiras derretendo de uma forma avassaladora, o calor em demasiado, as chuvas torrenciais, até mesmo os vulcões acordando e entrando em erupções. Estamos cada dia que passa, recebendo diversos sinais de que algo está para acontecer.


Que possamos aprender com os índios, a valorizar a nossa terra, pois esta é a essência da vida, o berço da humanidade (poderá ser até o nosso túmulo), razão da existência para algumas pessoas iguais a você, que se permitem compreender, enquanto outras pessoas que ainda estão em seus processos, talvez jamais o farão, e continuarão a ser agentes devastadores deste planeta.


Depois disso tudo, você pode escolher de que lado você quer estar e definir quem serão os Guerreiros do Arco-Irís?


Seguimos com uma sugestão, caso queira escutar mais sobre o tema:



 
 
 

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